segunda-feira, 27 de abril de 2009

Feliz por descobrir

Estou feliz por descobrir
que meu amigo, irmão camarada
Carlos Drummond de Andrade
não caducava
segundo o livro relações luso-brasileiras
aquele poema da"pedra"
é uma referência "épica"
a obra de Dante Alighieri
"A divina comédia"
que Drummond assim a homenageava
como um bom leitor
que a considerava
uma obra digna de ser lembrada
em poemas sofisticados da língua portuguesa
que ele assim comentava.
Desfeito o mistério
hoje desfruto
de um saber mútuo
a saber vocês
quem leu e entendeu
assim o fez.
Silas Santos

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(Andrade,1983,I,p.15).

A Divina Comédia(Inferno, Canto I): "Da vida ao meio da jornada, tenho perdido o caminho verdadeiro, achei me embrenhado em selva escura" (Aliguiere,1993,p.27)

sábado, 25 de abril de 2009

Ela é perfeita.


Ela é perfeita.

Ela quando está triste consegue ser feliz
Ela quando está feliz transmite alegria
Ela é fanática por despertar sorrisos em quem ama
Porém ela não me ama.

Ela gosta de conversar
Curti bater um papo comigo em qualquer lugar
Mas ela sempre tem o que falar que não irá me agradar
Contigo é só amizade não adianta tentar.

Ela tem seu jeito de seduzir
Põe a mão no rosto e sorri
Mas, com tudo isso
Continuo a me iludir.

Talvez um dia eu venha aqui
escrever que eu pude descobrir
que ela mentiu, e afinal
estaremos juntos até o final.

Fantasiar tamanha afetividade
faz o ser humano apreciar a vida
a mágica, o amor
amar o mundo como o seu Criador.

Silas Santos,
nunca pensei em escrever algo assim
talvez eu crie um livro
que tal "Memórias"?

Ganhei um selo do blog do Thiago Assis, tá aí.
http://thiagogaru.blogspot.com/
Valeu Thiago, teu blog é muito bom tá sempre sendo
lembrado como exemplo na blogosfera brasileira.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Aconteceu... E hoje reflito!

Era um dia de semana comum e eu me preparava para pegar o ônibus junto com amigos, aquele dia era um dia de sorte e reflexão. Garanto que a astrologia tem uma explicação, porém eu sinceramente não sou misticista.
Eu não gosto de micrô-ônibus porém foi o que veio primeiro, o motorista tava correndo muito muito e foi assim que aconteceu, havia uma mulher no banco alto, o preferido do pessoal, e por sinal quem é alto ía acabar batendo no teto com a montanha russa que é o trajeto do businho, o banco alto não parou ao saír a mulher do ônibus, um rapaz sentou no mesmo banco, no momento que ele sentou fez um barulho, eu vi ali no chão um celular da motorola, modelo parecido com o do V3, pensei lógicamente é do cara que sentou ali o aparelho. Na boa vontade de um carioca honesto, levantei-me, peguei o celular e entreguei o aparelho ao rapaz. Ele teve pouca reação, ficou nervoso e agradeceu, só que ninguém esperava que ele fosse descer no ponto seguinte, até porque o ônibus estava andando paralelo ao metrô e faria a curva para voltar para o outro lado quando o metrô sobe, ou seja, ninguém em sã consciência iria pegar um ônibus para soltar na próxima parada, logo, o pensamento que veio a minha mente e de meus amigos é que o celular não era dele, Oooooooooou.
Bom, hoje eu pensei, imagina dizem que o crime e a desonestidade não compensa, digamos que a moça ao soltar do ônibus descobre que perdeu o celular e que ele deve ter ficado no ônibus, logo, eu acredito que ela deve ter esperado um próximo ônibus para pegar, e tentar se comunicar com o celular correto?, afinal é preciso devido a mobilidade e a ocorrência da facilidade em inutilizar um chip, dando pela troca do mesmo em um único aparelho, logo, ela deve ter ligado, e o rapaz, que possivelmente não haveria completado a viagem pretendida pelo fato de ter ficado nervoso ao segurar um presente que não era seu por direito, também deve ter pego o ônibus.
De fato, eu não sei se o que ocorreu naquele dia teve a sucessão dos fatos como datado aqui, porém fica a dica "a desonestidade não compensa", as pessoas deixam muitos rastros, elas ficam nervosas, equivocadas e inseguras, e esses sentimentos fazem mal a elas próprias.

Meus amigos ao descer do ônibus falaram para mim, po vou andar olhando pro chão, quem sabe não acho dinheiro???
E, quem vocês acham que achou???
Por incrível que apareça, isso nunca aconteceu comigo, mas naquele dia aconteceu.
Uma nota de 20 reais caída no chão perto de um carro estacionado na rua, como nunca havia acontecido isso comigo, fiquei meio bobo e não sabia como agir. Um outro colega que me encontrara já ao sair do ônibus na rua que pego para chegar em casa, me deu um conselho "esperto", "cara guarda o dinheiro, finge que nada aconteceu e não olha pra trás, se não fosse ele eu ficaria lá parado com o dinheiro na mão, aiai a gente aprende cada coisa!!!

Moral:
-Depois daquele dia passei a odiar ainda mais os micrô-ônibus.
-Hoje sei que é melhor fazer um relatório com a pessoa, fazendo perguntas simples como: "Ei, qual o seu aparelho de celular?", ao invés de entregá-lo em suas mãos.
- Preste sempre atenção no bolso, principalmente os traseiros, verifique sempre se ouvir algum barulho estranho, se não foi algo seu que caiu?
- Deixe as janelas abertas do ônibus em tamanho aceitável, não exagere, porque algo pode voar, ou você pode conhecer um assaltante que atua através das janelas.


Epílogo:
- O motorista permaneceu ausente dos acontecimentos, ele precisava cumprir horários.
- Não sei o que aconteceu com o rapaz desonesto, nem com a moça, mas acho que possivelmente alguma empresa de telefonia móvel saiu lucrando.
- Não lembro o que eu comprei com os R$20.
- Ah, sim antes que eu me esqueça, depois do celular caído no micrô-ônibus também caiu uma caneta de um senhor.



-E isso aconteceu verdadeiramente!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Um trecho de um livro

este é um trecho que faz parte do livro "Discurso do método" do autor René Descartes.

"não deixava de apreciar os exercícios com os quais se ocupam nas escolas.
Sabia que as línguas que nelas se aprendem são necessárias ao entendimento dos livros antigos; que a gentileza das fábulas estimula o espírito;
que as realizações notáveis das histórias o fazem crescer, e que, sendo
lidas com discrição, ajudam a formar o juízo;
que a leitura de todos os bons livros é igual a uma conversação com as pessoas mais qualificadas dos séculos passados, que foram seus autores,
e até uma conversação premeditada, na qual eles nos revelam apenas seus melhores pensamentos;
que a eloqüência possui forças e belezas incomparáveis;
que a poesia tem delicadezas e ternuras deveras encantadoras;
que as matemáticas têm invenções bastante sutis, e que podem servir muito, tanto para satisfazer os curiosos quanto para facilitar todas as artes e reduzir o trabalho dos homens;
que os escritos que tratam dos costumes contém muitos ensinamentos e muitos estímulos à virtude que são muito úteis;
que a teologia ensina a ganhar o céu;
que a filosofia ensina a falar com coerência de todas as coisas e de se fazer admirar pelos que possuem menos erudição;
que a jurisprudência, a medicina e as outras ciências proporcionam honras e riquezas
àqueles que as cultivam;
e, enfim, que é bom havê-las examinado a todas,
até mesmo as mais eivadas de superstição e as mais falsas,
a fim de conhecer-lhes o exato valor e evitar ser por elas enganado."

Leiam esse livro é muito enriquecedor, ele pode ser encontrado disponível gratuitamente na rede mundial de computadores.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

3 motivos para comemorar a páscoa com chocolate

Bom gente, o nosso universo capitalista utiliza dos feriados cristãos para um consumo em massa, isso acontece com o natal e a páscoa e provavelmente com uma mente geniosa no poder, quem sabe um dia essas comemorações se multipliquem para poder acelerar o crescimento da economia.

bom, 3 motivos para comemorar a páscoa com chocolate.

1 - Ajudar a economia
2 - Ajudar na preservação dos coelhos
3 - zoar uma pessoa que tem diabetes

bom, o 3 eu coloquei para poder lembrar dessa terrível doença que ainda não tem cura e deveria ser comentada em um período de profunda despreocupação com a taxa de açúcar no sangue.
Fica a dica.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Volubilidade

Tenho medo da volubilidade.
O ser humano é tão inconstante, seus sentimento mudam em frações de segundos.
Um dia dizemos que amamos, no outro dia não pudemos ouvir o nome de certa pessoa.
O que acontece, será que é o medo da insatisfação, ou uma falta de controle moral?
Isso me dá medo,
é difícil entregar o coração a alguém assim,
principalmente quando nós próprios temos esse problema,
sim, eu sempre penso nisso,
não sei se todo mundo é assim,
mas, às vezes basta uma palavra ou um gesto,
e posso mudar minha opinião, tem dias que há a prospecção a esse ato,
de certa forma o amor verdadeiro nem liga pra isso,
mas é assim.
Uma hora estamos consciente, outra hora duvidamos da nossa sanidade naquele momento.
A vida nem sempre será assim,
o casamento foi feito para que essas dúvidas morram,
sim quando se é dita aquelas palavras a reflexão não pode acontecer naquele momento,
afinal é na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza,
ali pomos à prova o que realmente acreditamos e esperamos.

Mediante a tantos pensamentos e dogmas,
acredito que venho crescendo pessoalmente como uma pessoa íntegra e um pouco moralista,
acredito também que uma boa estória contém esses e mais conceitos, odeio aquelas que não querem dizer nada.

Resolvi escrever sobre isso hoje embora este meu pensamento eu já tenho a anos.
A vida tem sempre surpresas,
e hoje na minha vasculha pelo bairro de bicicleta, tomei um rumo diferente e encontrei uma ex-colega de escola, me pergunto o que me fez fazer isso,
seria sexto sentido, ou Deus, ou sorte, ou "carma", bom a idéia não é essa, de qualquer jeito foi uma coisa boa, ela é legal e sempre está linda.

Bom, em clima de escola.
Vou postar o meu primeiro poema, feito lógico na escola, é foi feito numa aula de produção de texto onde a idéia era formar uma poesia sobre o pôr-do-sol.
Bem, eu não sei a diferença entre poesia e poema, já li, mas isso não se fixa em minha mente, pra mim é tudo igual, rsrs.

Lá vai.

Título: O pôr-do-sol


No fim de tarde
o sol vai se pondo
e as trevas vem chegando
o fim é a diferença

A diferença entre a luz e a escuridão
A ação e a reação
O brilho do seu olhar
o amor me faz lembrar
O pôr-do-sol é a luz que faltava em minha vida
O Criador fez o pôr-do-sol para lembrar
Que a vida um dia chega ao fim!

Assim como a rosa murcha
Nós envelhecemos
Mesmo com a dor viveremos
Mas o que nos dá força
Faz a gente se lembrar
Desistir não dá
Um mundo lindo tempos para explorar
Milhões de coisas a descobrir
E assim
Um novo sorriso surgir.

Ta aí, sempre com aquela idéia de começar triste e terminar feliz, talvez isso seje da minha personalidade, mas pra mim faz parte do meu estilo literário, eu brinquei com meu colega que eu criei um estilo neo-modernista padrão de arte, rsrs.