quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A chave da psicologia do Amor


O amor romântico se tem manifestado em muitas culturas no desenrolar da história. Nós o encontramos na literatura da Grécia antiga, no Império Romano, na antiga Pérsia e no Japão feudal, mas a nossa sociedade ocidental moderna é a única cultura da história que teve a experiência do amor romântico como um fenômeno de massa. Somos a única sociedade a cultivar o ideal do "amor romântico" e a fazer do romance a base de casamentos e relacionamentos amorosos.

O ideal do amor romântico irrompeu na sociedade ocidental durante a Idade Média, surgindo pela primeira vez na literatura no mito de Tristão e Isolda, depois nos poemas e nas canções de amor dos trovadores. Era conhecido como "amor cortês" e tinha por modelo o intrépido cavaleiro que honrava uma bela dama e fazia dela a sua inspiração, o símbolo de toda a beleza e perfeição, o ideal que o incentivava a ser nobre, espiritualizado, refinado e voltado para assuntos "elevados". Na nossa época introduzimos o amor cortês nos casamentos e nos relacionamentos sexuais, mas ainda mantemos a crença medieval de que o amor verdadeiro tem de ser a adoração extática de um homem ou de uma mulher que representa para nós a imagem da perfeição.

O amor romântico é um desses fenômenos psicológicos realmente arrasadores que surgiram na história dos povos ocidentais. Foi algo que esmagou nossa psique coletiva e alterou permanentemente nossa visão do mundo. Ainda não aprendemos a lidar coletivamente com o tremendo poder do amor romântico. Freqüentemente nós o transformamos em tragédia e alienação e não em relacionamentos humanos duradouros. Acredito, porém, que se homens e mulheres compreenderem os mecanismos psicológicos que atuam por trás do amor romântico e aprenderem a lidar com eles conscientemente, terão nas mãos a chave para novas possibilidades de relacionamento, tanto com os outros como consigo mesmos. Nosso veículo para explorar o amor romântico é o mito de Tristão e Isolda. Trata-se de um dos mais comoventes, belos e trágicos de todos os grandes relatos épicos. Foi a primeira história na literatura ocidental a lidar com o amor romântico, e é a fonte da qual se originou toda a nossa literatura romântica, desde Romeu e Julieta até a história de amor em cartaz nos cinemas do bairro. Aplicando os princípios da psicologia jungiana, interpretaremos os símbolos do mito e conheceremos por ele as origens, a natureza e o significado do amor romântico.

O mito de Tristão e Isolda, como o de Parsifal2, é um "mito masculino". Ele retrata a vida do jovem Tristão que se transforma num herói nobre e altruísta, para depois se deparar com uma experiência arrasadora em sua vida: a paixão pela Rainha Isolda. É como uma simbólica peça de tapeçaria, que retrata em cores vivas o desenvolvimento da consciência individual do homem na luta para conquistar sua masculinidade, conscientizar-se do seu lado feminino e lidar com o amor e o relacionamento. É uma história que mostra um homem dividido entre a lealdade e as forças conflitantes que se agitam ferozmente na psique masculina, enquanto ele é consumido pelas alegrias, paixões e sofrimentos do romance.

Mesmo assim, existe neste mito muita coisa de grande valor e interesse para as mulheres, pois Tristão revela também o mecanismo universal do amor romântico que é comum a homem e mulheres (ver "Uma observação para as mulheres"). Examinar esse mito, senti-lo como uma rica evocação do processo da psique ocidental, é algo que irá ajudar a mulher não apenas a compreender melhor o homem na sua vida, como também a ver mais claramente as forças misteriosas que atuam dentro dela mesma.'

Tanto para o homem quanto para a mulher, enxergar realisticamente o amor romântico é uma tarefa heróica. É algo que nos força a ver não apenas a beleza e o potencial contidos no amor romântico, como também as contradições e as ilusões que trazemos conosco ao nível inconsciente. Jornadas heróicas conduzem sempre a vales sombrios e a confrontos difíceis mas, ao perseverarmos, alcançaremos um novo estágio de conscientização.



- Trecho retirado do livro de mesmo nome do título da postagem - "A chave da psicologia do Amor", resolvi postar pois achei interessante saber a fonte de tantas histórias românticas da modernidade, e também por ser demonstrada por um ponto de vista psicológico que é uma análise mais detalhista do que simplesmente apreciadores. Bom, espero que tenham gostado.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Do herói ao fim - Final antecipado

Bom, o blog ía ficar essa semana quarta e sábado com atualizações de "Do herói ao fim", mas eu vou postar logo.

Parte XIII

As aparências enganam
As aparências enganam
e a verdade é algo maquiado
a verdade fica encoberto num rosto bonito
de uma mulher...
Essa era a canção que o herói entoava
um som desacreditado...
pobre herói, toda via tera que sofrer
agora será ver sua amiga morrer
todos estavam proibidos de se comunicar
com ela
a morte, o castigo e a angústia

Mas, não haviam poucos descontentes
pelo contrário
bastou o antigo senhor feudal do herói
aparecer e ter seus planos ambiciosos
que um alvoroço se instalou
agora, é chegado a hora
o que será dessa terra?
como será uma terra sem rei?
o improvável aconteceu
esse senhor feudal foi indicado a rei
momentos de tensão se espalhara
a corte estava dissipada
um dia difícil viria

Ao enterro do rei
todos estavam
o adornaram inteiramente
era com certeza um evento espetacular
e na tarde uma execução
nesse dia com certeza
a monotonia não tem lugar

Uma faca selou o fim do rei...
Uma faca dele próprio...
Uma faca selou o seu fim...
Uma faca, foi assim.

Naquela noite
estavam em seu lar
o herói,
cinco concubinas,
dois senhores feudais
e seus serviçais.
Porém em seu quarto, local da execução
só esteve a concubina mencionada.
Porém algo ainda soava estranho,
por medidas de seguranças o rei nunca deixou
a prataria perto de suas concubinas!

continua...



Parte XIV

O segundo senhor feudal que estava no palácio
se intrigara com a acusação da concubina
pois todas as concubinas não tinham acesso a prataria
o herói perto afirma ter visto um cocheiro na noite
logo, o único que poderia ter trago um cocheiro
seria o ex-senhor feudal do herói
pois ele administrava as terras do sul
não encontrando nem a faca que matara o rei
o herói não teve dúvidas
sua amiga não era a assassina
porém era tarde para a corte voltar atrás
principalmente sem provas aparente
chegada a hora
o herói vai a cerimônia
onde sua amiga está prestes a ser decapitada
então, ele resolve tomar uma atitude extrema
que sucede a
pular com um cavalo sobre o executor
e resgatar a concubina
e isto ele consegue com maestria
e parte...
A uma jornada cheia de aventuras.

Fim.

E, pra quem perdeu algum capítulo, ou gostou da estória, baixe ela gratuitamente.
Em pdf - http://www.mediafire.com/download.php?htmy5zzozzz

Simples e fácil.

sábado, 1 de agosto de 2009

Do herói ao fim - Parte XII

A noticia se espalhou
o rei morreu
e possivelmente o herói seu refugiado
o matou

O herói negara
não há provas
seu povo estava longe dele
porém estava dividido
a maioria acreditara
porém alguns, não acreditaram
pelo fato do herói não o ter matado
quando teve a chance

Se inocentar é um caso muito difícil
ninguém podia acreditar naquilo
fora feito uma reunião
o herói fora chamado ao seu julgamento

Em própria defesa o herói alega
não ter conhecimento do ocorrido
e nem ter estado com o rei no momento
pois fora a noite, e ao amanhecer vira o corpo
Então... as concubinas foram chamadas
e o que menos se esperava aconteceu
a amiga do herói confessou o crime
aquilo partiu o coração de todos
e o herói não acreditara
pois ela parecera ser feliz com o rei
porém a sinceridade daquelas palavras
não deixara dúvidas

E a sentença...
decapitação em praça pública

o herói então estara salvo...
alguns sorrisos naquela sala,
soam como terna alegria...

continua...