segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Eu, robô

obs.: eu vou continuar a saga de mateus, mas devido ao filme de hoje, irei relatar meu ponto de vista.
Sempre que vejo esse filme, comparo o robô principal com Moisés. As semelhanças são muitas.
Os dois são acusados de assassinato, os dois perdem pessoas próximas, os dois são diferentes da população e os dois são os escolhidos.
Os escolhidos para quê?
Ora, para o processo de libertação do povo ao qual pertencem!

Moisés era um libertador, havia sido jogado ao mar e recolhido por uma mulher egipcía, que por sua vez deu ao menino uma vida muito boa, criado junto ao futuro faraó. Moisés continuou a viver sem saber de sua real identidade, pensava ser um cidadão egipcío comum, mas devido a um acontecimento ele entrou em crise de identidade. O acontecimento mexeu com a cabeça de Moisés, ele havia matado um homem, mas naquela época como em qualquer época inclusive a atual, o homem que Moisés matara tinha um valor maior que outros homens, o homem que morreu era um egipcío, este homem tinha a função de vigiar "os escravos" que na verdade não é necessariamente um escravo, ele era um "judeu" (não sei ao certo a etnia, porém isso é relevante) e os judeus eram vistos como uma raça dominada, subordinada ao povo egipcio, depois de Moisés sentir muito remorso sobre o seu assassinato, ele começou a ver os dois lados daquela desigualdade, como todo os jovens, ele não queria abrir mão de sua vida regada de mordomias, mas ao presenciar o sofrimento daquele povo, e descobrir sua real origem, Moisés aceitou seu destino e defendeu o seu verdadeiro povo ("moral, nacionalista"). E com a ajuda de Deus, ele abriu o mar vermelho e salvou seu povo. "Fim, da parte heróica da história".

Já, o robô, ele faz algo bem parecido.
O robô por ser um criatura criada por mãos humanas não pode contar com Deus!
Então, ele irá contar com a ajuda humana.
Mas, quando vi o filme pela primeira vez só consegui ter esse ponto de vista ao ver a última cena, o robô a frente dos outros (sendo líder) em pleno deserto.
Com essa cena eu tive a total certeza de que minha comparação tinha fundamento.
Sair de uma cidade e ír pro deserto.

3 comentários:

Silas disse...

escrevi antes do filme, mas não comentei muito sobre o filme, caso alguém lesse antes de vê-lo.

Eu, Thiago Assis disse...

Para mim esse é mais um filme que tenta vender a ideia de que os robôs podem viver como um ser humano, podem ter sentimentos como um ser humano. Isso não me agrada em nada.

Eu queria poder esganar aquele guri que é o robô em "A.I. - Inteligência artificial" só por isso ^^

Mesmo não admirando o tipo de filme, devo admitir que a tua comparação com Moisés é realmente pertinente e tem fundamento (até que lembra mesmo a história). ^^


www.thiagogaru.blogspot.com

Carlos de Thalisson T. Vasconcelos disse...

Malditos robôs! Malditas revoluções tecnológicas! Malditos filmes! - Minha opinião.